sexta-feira, 29 de março de 2013

EFCs e Crenças Pessoais


Esse é um ótimo texto, eu já havia falado brevemente sobre como as crenças influem de um modo negativo na projeção, sendo elas deturpadoras da sua lucidez, permitindo trazer para o corpo físico, as realidade vividas apenas dentro daquilo que você acredita, e também alterando na hora da rememoração acontecimentos extrafísicos, fazendo assim, que você possa trocar identidade de pessoas. Nesse texto, o autor também fala como as crenças atrapalham antes da projeção e durante.
Apenas fazendo uma observação dentro do tema. O nosso pensamento é o nosso grande limitante, assim como também é um grande facilitador quando aplicado de maneira correta em um determinado foco. No caso da projeção astral, cheguei a conclusão que o melhor posicionamento, é o posicionamento neutro, sem crenças. Você pode até acreditar em algo, mas é de grande importância ter em mente que o que você acredita pode estar errado, e em grande parte das vezes, estará. Nós não possuímos a verdade absoluta, mas nos comportamos como se a possuíssemos. É preciso sempre ter a mente aberta para poder ver a realidade como ela é, se você está carregado de crenças e afirmações, a única coisa que conseguirá ver é uma realidade deturpada pelo o que  você acredita. E isso é o que ocorre conosco, tanto aqui no físico como no astral.
Apenas assim poderemos começar a aprender realmente.





EFCs e Crenças Pessoais

Como a crenças pessoais de um projetor afetarão suas Experiência Fora do Corpo?
A palavra crença vem do latim credentia que significa “aderir pela fé, ter a firme convicção, não ter a menor sombra de dúvida”.  Pode-se definir crença como “estado, processo mental ou atitude de quem acredita em pessoa ou coisa; convicção profunda; fé (em termos religiosos) e, no empirismo moderno, disposição subjetiva a considerar algo certo ou verdadeiro, por força do hábito ou das impressões sensíveis.(1)
Sob ponto de vista epistomológico, a crença, é uma condição psicológica que se define pela sensação de veracidade relativa a uma determinada ideia a despeito de sua procedência ou possibilidade de verificação objetiva. Logo pode não ser fidedigna à realidade e representa o elemento subjetivo do conhecimento.(2)
Inúmeros experimentos científicos demonstraram que nosso cérebro preenche os vazios da percepção (visual, auditiva, tátil ou outras) com informações que possibilitem ao indivíduo interpretar, ainda que de forma imprecisa ou irreal, aquilo o que ele percebe.
Feitas essas considerações, vamos responder como as crenças pessoais interferem nas EFCs.
As crenças afetam o projetor a todo momento, antes, durante e após os experimentos projetivos.
Antes de uma EFC, se o projetor crer que não vai conseguir produzir uma projeção, é bem provável que isso aconteça mesmo. Pensamento é energia. Nosso cérebro, além do sistema operacional que roda de forma automática, aceita programação extra. Além do cérebro existe o paracérebro, mais complexo e sofisticado que o primeiro. Então, se enviamos o programa “não vou conseguir me projetar dessa vez” ainda que não objetivamente formulado, mas sob a forma de um receio, um sentimento, a menos que interfira a benevolência dos amparadores extrafísicos, provavelmente vamos ficar dentro do corpo. Da mesma forma, se pensarmos de forma positiva, se acreditarmos que vamos ter uma EFC, com convicção, essa poderá muito mais facilmente acontece. O autor e projetor Rick Stack trabalha bastante esses sistemas de crenças em seu livro Viagem Astral – As Aventuras Fora do Corpo, no sentido de atrapalharem e ajudarem na produção de EFCs.
Durante a EFC o sistema de crenças no projetor afetará bastante sua experiência. Por exemplo, se ele se vê fora do corpo, no interior de sua residência e desejar sair da mesma, as paredes  ao seu redor poderão detê-lo ou não. Se ele acreditar que a parede vai detê-lo, como pensamento é energia e, na dimensão extrafísica, a energia da consciência molda com grande facilidade a realidade extrafísica perceptível, é bem provável que ele não consiga transpor essas barreiras. Certamente existe uma realidade independente da crença do projetor. Afinal de contas, a parede vai se constituir e uma barreira para o projetor ou não? Digamos que ele esteja projetado de forma inconsciente, sem sequer perceber a parede. O que acontecerá? A matéria intrafísica não constitui obstáculo no extrafísico para ninguém. Contudo, existe a contraparte extrafísica da parede que é criada quando vemos pela primeira vez e reforçada, com energia extrafísica densa, sempre que nós ou qualquer outra consciência, intrafísica ou extrafísica a vê. Assim, se a frequência vibratória do psicossoma do projetor estiver baixa, a parede poderá detê-lo e, a partir de certo nível de frequência não. Voltando a crença do projetor, suas próprias energias vão modular a densidade da parede extrafísica no momento em que ele for atravessá-la, determinando o que acontecerá em seguida.
Agora vejamos um outro aspecto das crenças durante a EFC. Digamos que o projetor saiu de sua residência e encontrou-se com algumas consciências extrafísicas. Dado que a lucidez e a capacidade de percepção durante as projeções conscientes oscilam, é possível que projetor perceba essas consciências de forma imprecisa. Por estarem trajando vestimentas brancas, o paracérebro do projetor pode leva-lo a crer que ele está diante de um grupo de padres religiosos e, dessa maneira, ele se dirigirá a eles dessa maneira. As consciências extrafísicas percebem mas muitas vezes não tentam corrigir o equívoco perceptivo do projetor.
Após a EFC, o projetor usará seu sistema de crenças para interpretar a experiência que acaba de vivenciar. Ele pode, acreditando ter se encontrado com um grupo de padres, tecer em sua mente quais teriam sido os motivos desse encontro e elaborar uma interpretação equivocada de sua experiência.
Concluindo, como fazer para que nosso sistema de crenças interfira menos na percepção da realidade extrafísica? A resposta é, da mesma forma que fazemos para que nosso sistema de crenças não nos prejudique na dimensão intrafísica:
  • Refletir atentamente, usar nosso discernimento para interpretar e reinterpretar aquilo o que percebemos e vivenciamos.
  • Estudar sobre o maior número de assuntos possíveis, pois quanto mais sabemos sobre algo, melhor se torna nossa percepção sobre sua realidade.
  • Ter a mente aberta (open mind) para ideias, conceitos, conhecimentos novos, ou mesmo para os antigos na medida que possam ser reinterpretados de forma melhor a luz do conhecimento moderno.
  • Evitar a cristalização do pensamento em torno de preconceitos e dogmas religiosos, sociais, políticos e outros mais que nos escravizem, impondo limites e proibições no pensar e no agir.





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